Um dos temas mais delicados em qualquer relação é o dinheiro. Pesquisas recentes confirmam que a estabilidade financeira exerce impacto direto sobre a satisfação conjugal e sobre a própria percepção de felicidade. Um levantamento realizado pelo MeuPatrocínio, plataforma pioneira em relacionamentos Sugar no Brasil, revelou que casais que não enfrentam dificuldades financeiras tendem a viver com menos frustrações e maior leveza no dia a dia. Para Caio Bittencourt, especialista em comportamento afetivo da plataforma, a explicação é clara: a falta de dinheiro causa frustrações que, na maioria dos casos, impactam os relacionamentos. A liberdade financeira proporciona menos estresse, mais conforto e, consequentemente, melhora a qualidade de vida. Dinheiro pode até não comprar felicidade, mas a falta dele traz aborrecimentos concretos.
Os números ajudam a sustentar a análise. Segundo o especialista, os divórcios aumentaram 75% no Brasil nos últimos cinco anos e, em 60% desses casos, as razões foram problemas financeiros. O dado reforça a relevância do tema e mostra que a escassez econômica não afeta apenas o presente da relação, mas também sua longevidade. Dentro do universo Sugar, o propósito das conexões é justamente unir estabilidade, qualidade de vida e compatibilidade afetiva. Muitas mulheres buscam esse estilo de relacionamento pelo cansaço de lidar com parceiros imaturos e pela vontade de viver uma vida amorosa mais satisfatória. A proposta do MeuPatrocínio é aproximar homens financeiramente estáveis e experientes de mulheres que desejam construir vínculos pautados por segurança, companheirismo e bem-estar.
A ideia não está dissociada da realidade. Casais que não precisam lidar com a pressão constante de dívidas, contas atrasadas e insegurança financeira cultivam uma rotina mais equilibrada. O resultado aparece em pequenos gestos cotidianos: menos brigas, mais satisfação e um bom humor que se reflete na relação como um todo. A percepção de que o dinheiro contribui para o bem-estar não é apenas opinião. Dois pesquisadores norte-americanos, Daniel Kahneman e Matthew Killingsworth, analisaram a questão em estudo publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences. O trabalho indica que o dinheiro tem, sim, influência sobre os níveis de felicidade, embora em diferentes graus.
Em complemento, o MeuPatrocínio aplicou uma pesquisa entre seus usuários e chegou ao mesmo resultado. Pessoas em relacionamentos onde a questão financeira não é motivo de preocupação relataram maior satisfação pessoal e mais confiança no futuro. O levantamento, que ouviu mais de 42 mil adultos entre 18 e 65 anos, reforça a ideia de que o bem-estar emocional está ligado à sensação de remuneração justa e de segurança financeira. Os pesquisadores explicam que a felicidade é variável e que existem limites para sua expansão, mas defendem que o dinheiro interfere diretamente na forma como se vive esse estado. O estudo aponta ainda que pessoas felizes não são igualmente felizes e que o conforto material atua como fator relevante para determinar esses graus de felicidade.
Se a frase clássica de que dinheiro não traz felicidade continua a ecoar, os números e os estudos mostram que, pelo menos no campo das relações, a realidade é mais complexa. A ausência de preocupações financeiras reduz frustrações, fortalece vínculos e cria condições para que os casais desfrutem de uma vida amorosa mais sólida e prazerosa. O dinheiro pode não comprar amor, mas está cada vez mais claro que sua falta pode minar até mesmo as melhores intenções.