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Ford Mustang Dark Horse traduz legado das pistas em versão homologada para as ruas

Versão de linha mais próxima de um modelo de competição já homologada para as ruas, o Ford Mustang Dark Horse marca um novo capítulo na trajetória do icônico muscle car. Lançado neste ano no Brasil e em outros mercados da América do Sul como Argentina, Chile, Peru e Colômbia, o modelo exibe um desempenho que reflete décadas de know-how da marca nas pistas. A apresentação ao público foi feita em grande estilo, durante os treinos livres das 6 Horas de São Paulo, no Autódromo de Interlagos, prova que integra o calendário do Campeonato Mundial de Endurance (WEC), onde o Mustang GT3 já ocupa lugar de destaque no grid.

Com design agressivo e soluções aerodinâmicas desenvolvidas em túnel de vento, o Dark Horse não se limita a estética. Ele vem equipado com o motor Coyote 5.0 V8 aspirado mais potente da história da Ford, excetuando-se os modelos Shelby, acoplado a uma transmissão automática de dez marchas. Essa configuração, aliada a uma série de aprimoramentos técnicos herdados diretamente do universo das competições, transforma o modelo em um superesportivo com alma de pista e vocação para as ruas.

A apresentação em Interlagos reforça essa conexão entre performance e automobilismo. Nas palavras de Antonio Baltar Jr., diretor comercial da Ford América do Sul, o Dark Horse foi concebido para encantar os aficionados por carros de alto desempenho com um equilíbrio preciso entre potência, dirigibilidade e capacidade de frenagem. “Nossa engenharia se superou entregando um produto que vai muito além de alta potência, o Dark Horse personifica o legado indomável do Mustang”, afirma.

Visualmente, o modelo se distingue por uma identidade estética própria. A dianteira exibe faróis com elementos escurecidos e uma grade agressiva, enquanto o capô incorpora entradas de ar funcionais que dialogam com o novo logotipo — o primeiro da história do Mustang em que o cavalo surge de frente, narinas abertas, como um alazão pronto para a largada. Na traseira, o aerofólio e os detalhes aerodinâmicos reforçam a proposta de desempenho.

Com esse lançamento, a Ford passa a oferecer, pela primeira vez, três versões do Mustang no mesmo ano no mercado sul-americano: GT Performance, GT Performance Manual e o novo Dark Horse. Desde sua chegada oficial à região em 2018, o Mustang já contabiliza mais de 4.000 unidades vendidas, consolidando-se como o superesportivo de versão única mais comercializado.

O cenário escolhido para a estreia do Dark Horse também serviu para destacar a presença da Ford no universo das corridas de longa duração. A etapa brasileira do WEC integra o novo programa global da marca nas pistas. O Mustang GT3, estrela da categoria LMGT3, é fruto de uma colaboração entre a Ford Performance, a M-Sport e a Multimatic Motorsports. O modelo conta com motor V8 5.4 naturalmente aspirado, carroceria em fibra de carbono, suspensão exclusiva e câmbio posicionado no eixo traseiro, soluções técnicas que garantem competitividade nos circuitos mais exigentes do mundo.

A equipe Proton Competition, parceira oficial da Ford no WEC, está inscrita com dois Mustang GT3. O carro de número 77 é pilotado pelo português Bernardo Sousa ao lado dos britânicos Ben Tuck e Benjamin Barker, enquanto o de número 88 reúne os italianos Stefano Gattuso e Giammarco Levorato com o norueguês Dennis Olsen.

Ao transpor a excelência das pistas para os veículos de rua, a Ford reafirma sua tradição de utilizar o automobilismo como laboratório de inovação. O Mustang Dark Horse é mais do que uma nova versão: é o testemunho vivo de uma linhagem que há quase seis décadas se reinventa sem jamais perder sua essência.

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