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As trajetórias inspiradoras dos 10 melhores CEOs do Brasil segundo a Forbes

A edição de 2025 da Forbes destacou os dez melhores CEOs do Brasil, trazendo à tona um retrato diverso e sofisticado da liderança empresarial no país. São executivos e executivas de diferentes áreas, formações e estilos de gestão, mas unidos pela convicção de que o verdadeiro diferencial competitivo das organizações não está apenas na tecnologia, hoje acessível a todos, mas nas pessoas que constroem diariamente o valor das empresas.

A lista contempla nomes que simbolizam tanto a tradição quanto a renovação no mundo corporativo. Adriana Aroulho, CEO da SAP para a América Latina e Caribe, lidera cerca de 7 mil colaboradores em dez países e traduz em sua trajetória, da dança ao comando de uma gigante de tecnologia, a capacidade de ressignificar habilidades e adaptá-las a contextos distintos. Já Alberto Kuba, da WEG, representa uma história de ascensão que começou como estagiário e hoje projeta a companhia globalmente, conciliando firmeza e serenidade em uma abordagem inspirada no budismo.

Entre as lideranças femininas, Fernanda Hoe, da Elanco Brasil, e Lorice Scalise, da Roche Farma, abrem caminhos em setores de alta especialização. Fernanda alia disciplina esportiva ao comando de uma operação que exige visão científica e humana, enquanto Lorice marca a história ao ser a primeira mulher e a primeira latino-americana à frente da farmacêutica no país, conduzindo pesquisas de ponta que impactam diretamente a saúde global.

O reconhecimento também recai sobre gestores que unem experiência internacional e forte conexão com o consumidor. Pedro Zannoni, CEO da Lacoste, traduz sua vivência como ex-tenista profissional em disciplina e estratégia, posicionando a marca de forma inovadora na América Latina. Ana Célia Biondi, da JCDecaux Brasil, aplica no mercado de mídia OOH a precisão aprendida no esporte, mantendo a empresa entre as referências do setor.

Há ainda histórias de empreendedores que transformaram visões pessoais em conglomerados de alcance nacional. Sergio Zimerman, à frente da Petz, começou com uma pequena loja e hoje lidera a fusão com a Cobasi, consolidando um ecossistema robusto para o mercado pet. Edgard Corona, da Smart Fit, que após um acidente pessoal enxergou no fitness uma oportunidade, construiu uma rede que hoje soma milhões de clientes em 15 países, traduzindo em números o poder de um propósito bem definido.

O equilíbrio entre intuição e estratégia também marca trajetórias como a de Augusto Martins, da JHSF, que saiu do mercado financeiro para conduzir a integração das diferentes frentes do grupo, e de Diego Barreto, do iFood, que imprime agilidade e inovação na companhia de delivery mais relevante da América Latina.

O denominador comum entre todos os nomes é a compreensão de que colaboradores engajados e motivados são a base do sucesso. Em um cenário em que a inteligência artificial e a automação parecem desafiar o papel humano, esses líderes reafirmam que a criatividade, o senso crítico e a capacidade de criar conexões permanecem insubstituíveis. A lista Forbes 2025 não apenas enaltece resultados financeiros, mas aponta para um novo paradigma de liderança no Brasil, no qual o capital humano é o ativo mais estratégico das organizações.

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