Eduardo Amarante retorna à moda com uma força que nasce da vulnerabilidade. Depois de enfrentar um período difícil marcado por burnout e depressão, o estilista reaparece em cena com uma proposta que ultrapassa as passarelas. Sua volta é marcada pelo desejo de transformar a moda em um gesto de humanidade, aproximando estética, propósito e afeto.
A primeira peça deste novo ciclo é uma camiseta preta bordada com um coração vermelho. Mais do que um item de vestuário, é um manifesto que simboliza olhar, amor e cura. Batizada de #seAMARantes, a campanha convida o público a exercitar a empatia e reconhecer o valor de enxergar o coração do outro. Para Eduardo, a peça representa a escolha consciente de transformar dor em inspiração, abrindo caminho para que a moda seja veículo de cuidado e solidariedade.

Toda a renda arrecadada com a venda será destinada integralmente ao IKMR (I Know My Rights) e ao Projeto AMAR. O gesto de generosidade começa ainda antes do público ter acesso à camiseta: crianças atendidas pelo IKMR serão as primeiras a receber a peça, em uma ação que reforça o compromisso de Eduardo com a causa. O lançamento está marcado para o Dia das Crianças, em outubro, e já pode ser adquirido no site oficial do estilista.
Eduardo não está sozinho nessa jornada. Ele divide a função de padrinho do IKMR com Sasha Meneghel e Bruna Marquezine, que atuam como madrinhas e emprestam suas vozes para ampliar a visibilidade da causa. Essa rede de apoio contribui para que crianças refugiadas encontrem não apenas assistência material, mas também acolhimento e esperança.

No Projeto AMAR, em Natal, Eduardo exerce um papel igualmente transformador. A iniciativa, fundada em 2015, atende atualmente 65 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, oferecendo alimentação, suporte educacional e oficinas que desenvolvem habilidades criativas e profissionais. Mais do que padrinho, Eduardo se tornou presença constante, envolvido de forma próxima e diária. Maria Goretti, fundadora do projeto, resume sua importância ao afirmar que ele é considerado uma âncora, não apenas pela ajuda material, mas pela constância do cuidado e da escuta.
Para Eduardo, ser padrinho vai além do apoio financeiro. É estar presente, acreditar no potencial de cada criança e mostrar que todas são vistas e valorizadas. Essa proximidade reforça sua convicção de que amor próprio e solidariedade caminham lado a lado e de que pequenos gestos podem gerar transformações profundas.

A assinatura de Eduardo, antes apenas marca de estilista, renasce agora em forma de coração. É a tradução visual de sua nova etapa, na qual moda e propósito se entrelaçam. Esse renascimento não se limita ao retorno criativo, mas representa uma escolha de vida: criar a partir do cuidado, vestir como ato de amor e reafirmar que a verdadeira força pode nascer da vulnerabilidade.