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Mesmo sem vacina, procura por pacotes para os Jogos Olímpicos de Tóquio cresce durante a pandemia

A pandemia causada pelo novo Coronavírus frustrou os planos de quem estava ansioso para acompanhar os Jogos Olímpicos de Tóquio, em julho deste ano. Agora, com o adiamento oficial da competição, os torcedores terão que aguardar até o meio de 2021 para que um novo capítulo da história Olímpica seja escrito, mesmo que em um cenário cercado de incertezas.

O apetite dos fãs, porém, parece não deixar dúvidas de que o evento será um sucesso. Mesmo sem vacina, a procura por pacotes para acompanhar de perto os Jogos Olímpicos de Tóquio não para de crescer. A Quickly Travel, uma das subdistribuidoras oficiais da Match Hospitality AG para a revenda de ingressos a residentes no Brasil, vem registrando picos graduais de procura.

Segundo Mami Fumioka, Vice Presidente da Quickly Travel, a procura por pacotes aumentou cerca de 20% nos últimos meses. “Mesmo no pico da pandemia aqui no Brasil, nós continuamos recebendo pedidos de cotação e consultas sobre a situação dos jogos. Obviamente que não na mesma intensidade de antes, mas ainda assim com um certo interesse. No entanto, após a aprovação do cronograma de competições e o retorno parcial das atividades turísticas, o interesse pelo evento tem crescido gradualmente”, afirma a executiva. 

A Analista de Marketing, Roberta Matos, de 24 anos, é uma das interessadas em acompanhar o maior evento esportivo do mundo de perto. “Ir para as Olimpíadas já era um sonho e infelizmente não consegui me planejar para ir em 2020, mas com o adiamento, vi a oportunidade de ir em 2021 mesmo com o Covid-19, pois estou bem confiante de que o Japão estará bem preparado para receber turistas. Ainda não sei exatamente quanto terei que desembolsar, mas já estou me preparando financeiramente para comprar a minha viagem assim que possível”.

Entretanto, mesmo com o crescimento das pesquisas, o sentimento é de otimismo. “A nossa expectativa é bem otimista. Sabemos que há o interesse do público no evento e acreditamos que pouco a pouco, tão logo o estado de saúde no Brasil apresente melhoras significativas, as cotações e consultas naturalmente se tornarão vendas”, reitera Mami Fumioka.

Até o momento a Quickly Travel, que é especialista no destino Japão, já realizou a venda de 60% dos bloqueios que tem à disposição. Para chegar na meta pretendida, que é de 600 pacotes vendidos, a agência pretende criar pacotes com estadias reduzidas em Tóquio, onde os custos estão mais elevados, e alocar os turistas em regiões como Kyoto, Osaka, Hokkaido e Okinawa.

Desta forma, além de baratear os custos da viagem, os turistas poderão aproveitar a oportunidade para conhecerem a terra do sol nascente por completo e, quem sabe, alguns países vizinhos como China e Coreia do Sul.

Além dessa nova configuração de pacote, a agência tem investido também no diálogo com os clientes. “Diante do atual cenário, tranquilizar os clientes é tão importante quanto garantir a sua segurança. Por isso, nós temos conversado muito para esclarecer todas as dúvidas sobre protocolos de saúde propostos pela OMS e pelo Comitê Olímpico. Feito isso, nós deixamos que eles tomem a decisão que for mais conveniente e, caso algum deles opte pelo cancelamento, efetuamos o reembolso conforme as regras de cada fornecedor”, finalizou Sergio Masaki Fumioka, CEO & Presidente da Quickly Travel.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio, agora em 2021, serão realizados entre 23 de julho e 8 agosto do ano que vem. Quem quiser acompanhar o evento de perto, o pacote mais barato comercializado pela Quickly Travel sai a partir de US$ 3.990 por pessoa em acomodação de base dupla e inclui hospedagem, seguro viagem, cartão para utilização no transporte público, kit viagem e o direito à aquisição de um pack de ingressos, além de contar com o apoio da agência in loco.

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