Com a delicadeza poética que caracteriza sua obra, Carla Amorim apresenta a coleção Caminho das Águas, uma ode à força e à suavidade que coexistem na natureza. A criadora mergulha no universo das formas orgânicas, transformando a fluidez dos rios, a leveza das flores e a imensidão do céu em joias que parecem capturar instantes de movimento e luz. Anéis, brincos e colares surgem como pequenas esculturas em ouro 18K, lapidados para evocar gotas cristalinas e curvas suaves, num diálogo sensível entre arte e natureza.

A seleção de gemas preciosas reforça a narrativa visual da coleção, combinando o brilho atemporal dos diamantes à vivacidade do topázio, da turquesa, da turmalina paraíba, do ônix e da esmeralda. Há também espaço para o azul etéreo do topázio sky, que remete ao encontro entre o céu e a água. Fiel à filosofia da marca, cada pedra e cada grama de ouro provêm de mineração responsável e certificada, reforçando o compromisso com práticas éticas e sustentáveis.

Entre as criações que definem a coleção, destacam-se o conjunto homônimo, formado por um par de brincos de encaixe com topázio em formato de gota e um delicado anel para o dedo mindinho, ambos de desenho orgânico que acompanha a anatomia de quem os usa. Outro destaque é o Brinco Véu D’Água, inspirado no véu translúcido das cachoeiras, em que a lapidação e o movimento se unem para multiplicar reflexos e nuances de luz.

A coleção revela ainda a presença rara da técnica de esmaltação Vitraux, de origem alemã, que envolve a aplicação de esmalte translúcido entre delicadas estruturas de ouro. O resultado remete aos vitrais arquitetônicos, com cores que ganham intensidade conforme a incidência da luz. Essa técnica se faz presente de forma marcante no pingente de peixe, disponível em cinco variações cromáticas, cuja forma e textura traduzem a vitalidade e a fluidez das águas.

Disponível em todas as boutiques da joalheria, Caminho das Águas reafirma a vocação de Carla Amorim para transformar elementos naturais em joias que ultrapassam a função ornamental. São peças que convidam ao toque, ao olhar demorado e à contemplação, como pequenas obras de arte que carregam a memória e a poesia do mundo natural.