O Rio Open confirmou oficialmente o nome de João Fonseca na 12ª edição do maior torneio de tênis da América do Sul, que acontecerá entre 14 e 22 de fevereiro no Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro. A presença do jovem tenista representa mais um capítulo de uma trajetória que se entrelaça com a história do torneio e com a ascensão do tênis nacional no circuito mundial.
Aos 18 anos, Fonseca ocupa a 43ª posição no ranking da ATP e lidera o tênis brasileiro. É o atleta mais jovem entre os cem melhores do mundo e, em 2025, conquistou feitos históricos que o colocaram definitivamente no radar internacional. Em Buenos Aires, venceu seu primeiro torneio ATP e se tornou o mais jovem brasileiro a erguer um troféu na Era Aberta, além de ser o sul-americano mais precoce a alcançar o feito desde 1987. Também levantou o troféu do Next Gen ATP Finals em Jeddah, torneio que reúne os principais talentos sub-20, e somou títulos importantes nos challengers de Phoenix, Camberra e Lexington.
Na temporada atual, seu segundo ano como profissional, Fonseca competiu nos quatro Grand Slams e venceu partidas em todos. No Australian Open, avançou do qualifying e superou Andrey Rublev, número 9 do mundo, em sua estreia na chave principal. Em Roland Garros e Wimbledon chegou à terceira rodada e, no US Open, parou na segunda rodada, consolidando-se como um dos nomes mais promissores da nova geração.
O vínculo do carioca com o Rio Open nasceu muito antes de sua primeira participação profissional. Em 2014, quando tinha apenas sete anos, João assistiu das arquibancadas à estreia do torneio no calendário, encantado por ídolos como Rafael Nadal. Anos depois, foi sparring em 2022, treinando com grandes nomes como Carlos Alcaraz e Matteo Berrettini, e em 2023 recebeu convite para disputar a chave principal, fazendo sua estreia em um ATP diante da torcida local.
Em 2024, protagonizou uma campanha marcante no Jockey Club Brasileiro, vencendo seus primeiros jogos em um torneio de elite e alcançando as quartas de final após derrotar Arthur Fils e Cristian Garin. Esse desempenho foi decisivo para sua transição definitiva ao circuito profissional, deixando de lado a possibilidade do tênis universitário. No ano seguinte, voltou ao torneio já como campeão de ATP e, agora, retorna pela quarta vez ao palco que impulsionou sua carreira.
Para João, competir no Rio Open tem um significado único. “O Rio Open é um torneio muito especial para mim, que representa diferentes experiências na minha vida. Já fui como torcida, como sparring, foi onde joguei meu primeiro ATP. Criei muita vivência vendo grandes jogadores e tênis do alto nível de perto, e foi o lugar que me inspirou a querer jogar tênis. Estou animado para disputar mais uma edição em casa, diante da minha família, amigos e toda a torcida brasileira”, afirmou.
Luiz Carvalho, diretor do torneio, destaca a conexão singular entre atleta e evento. “A história do João se mistura com a do Rio Open. Ele iniciou a carreira aqui e nos acompanha desde a primeira edição. É raro um jogador ter a oportunidade de disputar um ATP 500 praticamente no quintal de casa. Vivemos um momento especial e gratificante com o João impulsionando ainda mais o esporte em uma fase de ascensão tanto do Rio Open quanto do tênis no país.”
João Fonseca se junta ao italiano Lorenzo Musetti, top 10 do mundo e medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de 2024, como nomes já confirmados no line-up de 2026. Outras confirmações e informações sobre a pré-venda de ingressos serão anunciadas em breve pelos canais oficiais do evento.
O Rio Open 2026 é apresentado pela Claro e conta com um extenso grupo de patrocinadores, incluindo XP, Mubadala, Shell, BetNacional, Black Princess, Engie, Emirates e Zurich, além de marcas parceiras como Rolex, KIA, Seara Gourmet, EMS e White Martins. A cobertura oficial será feita pelo SporTV, com transmissão em alta definição para mais de 140 países por meio da ATP Media.
Com sua história diretamente ligada ao torneio, João Fonseca chega à próxima edição do Rio Open não apenas como um competidor, mas como símbolo de uma nova era do tênis brasileiro, que encontra no Jockey Club Brasileiro um palco de memória, conquistas e projeções futuras.
